Causa da Microcefalia não é Zika Vírus, pode ser as vacinas em gestantes; diz estudo.

  
Autor do estudo: Dr. Plínio Bezerra dos Santos Filho, PhD. Realizou estudo e assinou denúncia junto ao Ministério Público. Vale a pena conferir.
“Microcefalia em Pernambuco e Brasil. Acabo de fazer uma denúncia assinada junto ao Ministério Público Federal. Ver abaixo:
Denúncia de Crime contra a população brasileira, uma sequência de erros e procedimentos grosseiros, realizados pelo Ministério da Saúde, SUS, seus institutos associados e suas autoridades constituídas, que provocaram e continuam provocando a atual crise de MICROCEFALIA (MC) em todo o Brasil. Análise mais detalhada e específica de dados e fatos referentes ao Estado de Pernambuco.
Autor: Dr. Plínio Bezerra dos Santos Filho, PhD
Pós-doutor pelas universidades americanas de Harvard, Washington University em St. Louis e North Carolina State University; Doutor pela Washington University em St. Louis; Mestre e Bacharel em Física pela UFPE; Áreas de atuação: Ressonância Magnética, com trabalhos em neurologia, próstata, Física do Estado Sólido, entre outros.
RESUMO DESTA DENÚNCIA
A crise de Microcefalia (MC) que surgiu no Estado de Pernambuco, com um pico máximo de casos em novembro de 2015, não se deve ao vírus ZIKV e nem é uma epidemia. Quatro fatos-causa principais existem e claramente explicam os dados, números de casos e períodos das notificações. 
Os dados que aqui reporto e analiso estão sob o domínio público, na imprensa e Ministério da Saúde, podendo ser verificados. Não fui permitido acesso a dados mais completos e precisos oficiais, o que, ao meu ver, tornariam esta denúncia ainda mais evidente, por recuar o pico máximo da Microcefalia em Pernambuco para trás no tempo em um mês ou mais. Me atenho ao Estado de Pernambuco, em grande parte desta denúncia, pois é o que possui dados divulgados ao público de forma mais completa e também é o marco inicial da notificação compulsória da MC no Brasil. 
Os 4 fatos-causa que explicam o comportamento temporal do gráfico que apresento são: 
A) O pico máximo do número de casos em Pernambuco corresponde a um primeiro trimestre de gestação entre janeiro e abril de 2015 com nascimentos microcefálicos. Isso deve-se à vacinação de mulheres em período fértil contra o sarampo com a vacina tríplice, que contém o virus vivo da rubéola. No Ceará, esta vacinação contra o sarampo em mulheres no período fértil com a vacina tríplice continuou até meados de abril; 
B) O alarmante número de casos, que começam a aparecer em agosto-outubro de 2015, provoca a compulsoriedade, pelo Ministério da Saúde, de notificação de Microcefalia em todo o país. A obrigatoriedade de notificação pelo Ministério da Saúde aumenta o pico e alarga a curva gráfica em torno do seu máximo; 
C) A causa que provocou o pico máximo de casos de microcefalia em novembro de 2015, nos dados para Pernambuco, fica rarefeita e é substituída, na atualidade, por um outro fato-causa que embora presente nas notificações iniciais, era pouco evidente. Em novembro de 2014, o Ministério da Saúde inclui a vacinação contra Difiteria, Tétano e Pertussis no protocolo pré-natal de gestantes no último trimestre de gestação, a partir do sexto mês de gravidez.; e 
D) O pico máximo de casos de Dengue no Estado de Pernambuco é entre 20 de março e 10 de abril de 2015 e isso requereria, por associação, desde que temos o mesmo mosquito vetor, um pico máximo no gráfico de Microcefalia entre final de dezembro e início de janeiro de 2016 e não em novembro de 2015 como tivemos. Isso, por si só, colocaria possíveis efeitos do ZIKV como causador de Microcefalia em importãncia menor e não como o principal causador da Microcefalia.
APRESENTAÇÃO E ANÁLISE DOS GÁFICOS ANEXOS
É necessário lembrarmos que uma gravidez humana tem em média 9 meses.
O gráfico da Microcefalia em Pernambuco, notificação-a-notificação no tempo, mostra um evento com máximo em cerca de 20 novembro de 2015, curva VERMELHA; a totalidade dos casos notificados é apresentada na curva AZUL.
As curvas são baseadas em estatística muito simples, como as usadas para análise de epidemias. O número de casos é associado ao seu instante de notificação no tempo. 
Três retângulos coloridos registram, no gráfico, regiões de interesse: 
i) O retângulo vermelho, de 20 de setembro de 2015 a 18 de janeiro de 2016, marca a região da curva com notificações de Microcefalia em Pernambuco; 
ii) Tomando-se o centro do retângulo vermelho e recuando todo este retângulo vermelho 9 meses no tempo, uma gestação, temos o retângulo violeta. O retângulo violeta corresponde à região no tempo de 1 de janeiro a 30 de abril de 2015. Um nascimento de microcefálico na curva do retângulo vermelho tem, necessariamente, um início de gestação no retângulo violeta, data em média 9 meses anterior; 
iii) O retângulo amarelo, de 8 de novembro a 31 de dezembro de 2015, corresponde à vacinação contra sarampo em Pernambuco pelo SUS. Devido possivelmente à Copa do Mundo de Futebol, muitos estados e em sua maioria no Nordeste, apresentaram sarampo em forma quase epidêmica, entre 2013 e 2014; 
iv) A curva vermelha e fina entre 15 de fevereiro e 30 de junho de 2015, com o seu máximo no início de abril, registra, para completude desta denúncia, a epidemia de Dengue em Pernambuco para 2015.
FATOS-CAUSAS, de A a D, acima:
A) VACINA TRÍPLICE: As chamadas públicas e oficiais para vacinação contra sarampo em Pernambuco, pelo Ministério da Saúde e SUS, foram de de 8 de novembro a 31 de dezembro de 2014. Isso foi devido às centenas de casos de sarampo em PE e CE. 
No Ceará, a vacinação foi estendida até meados de abril de 2015 e inclusive com visitação para vacinação a domicílio. Nas chamadas oficiais, o convite é feito para a vacinação de mulheres em período fértil contra o sarampo. Se a mulher em período fértil engravidar em até 3 meses após a vacinação ou se estiver grávida, no início da gestação e não o souber, os efeitos do Rubella Virus da vacina tríplice são devastadores ao feto e são conhecidos há décadas. Problemas encefálicos, visuais ou cardíacos no feto/recém-nascido podem ser facimente encontrados na literatura deviso à rubéola. 
O que atualmente se divulga como sendo ZIKV é facilmente associado à rubéola. E tivemos sim uma grande vacinação com a vacina tríplice em Pernambuco no final de 2014. Segundo o gráfico de Microcefalia para Pernambuco, Fig. 1, o máximo da curva corresponde e pode ser associado à vacina tríplice usada para o sarampo. A microcefalia é então o efeito colateral do componente de rubéola da vacina tríplice para Sarampo, Cachumba e Rubéola. Este erro é grotesco e houve.
É preciso, também, ter em mente que o vírus da rubéola provoca, quando não o aborto, a síndrome da rubéola congenita e a microcefalia é apenas uma manifestação da tríade clássica: microcefalia, catarata e surdez.
Ver a fala do secretário de saúde de Pernambuco na época:
Esta chamada foi feita pelas várias secretarias de saude pelo nordeste, sob recomendação do Ministério da Saúde.
Devido à vacina tríplice em mulheres no período fértil, os casos de Microcefalia vão continuar até nove meses depois do término desta vacinação, mais o período inicial de atuação desta vacina no corpo da jovem, o que nos dá um total efetivo de pelo menos 12 meses após a vacina ter sido tomada. 
Como um outro fato exemplo, aqui está uma das chamadas para vacinação de sarampo no Ceará:
 http://g1.globo.com/ceara/noticia/2015/04/ceara-ja-tem-100-casos-de-sarampo-confirmados-em-2015-segundo-sesa.html
OBSERVAÇÃO
Não é o caso de vacinação com a vacina tríplice em mulheres grávidas. Isso pode até ter acontecido, erro grosseiro, mas não acredito ter sido a norma. Eu me refiro às mulheres que engravidaram após se vacinarem. 
Temos as nossas grandes festas culturais de final de ano de 2014 e o carnaval de 2015. Os gráficos apontam para inicio de gravidez entre janeiro a abril de 2015 em Pernambuco. E o efeito da vacinação de rubéola dura meses e estes estariam associados ao primeiro trimestre de gestação. 
Também, não estou me referindo a vacinas vencidas ou contaminadas, neste caso da vacinação contra o sarampo com a tríplice. Afirmo que a vacinação foi efetiva e de grande alcance nos postos de saúde de Pernambuco. 
A Microcefalia que se apresenta 9, 10, 11 ou 12 meses depois de uma jovem fértil ter sido vacinada com a tríplice é devido à componente da rubéola na vacina.
EXEMPLO
Por favor, notem este possível diálogo entre uma atendente em um posto de saúde e uma mulher jovem que foi tomar vacina de sarampo:
— Vim tomar a vacina de sarampo. Um conhecido meu está com sarampo.
Você está grávida?
— Não.
A sua carteira de vacinação… etc.
A jovem engravida nos próximos 3-4 meses e temos um percentual bem alto de casos de acometimento do sistema nervoso central do feto, devido a contaminação do feto no primeiro trimestre de gestação.
Nada mais claro do que isso para explicar como é que em Pernambuco a Microcefalia aparece com números descabidos em novembro de 2015, do litoral ao sertão, ao mesmo tempo. 
A vacinação de sarampo foi oficialmente satisfatória no estado, segundo a Secretaria de Saúde Estadual.
A explosão da Microcefalia em Pernambuco provoca o próximo fato-caso: 
B), abaixo.
B) NOTIFICAÇÃO COMPUSÓRIA: O alarmante número de casos, que começam a aparecer em agosto-outubro de 2015, provoca a compulsoriedade, pelo Ministério da Saúde, de notificação de Microcefalia em todo o país. A obrigatoriedade de notificação aumenta o pico máximo da curva no gráfico e a alarga em torno do seu pico para Pernambuco. 
Aqui em Pernambuco existiam obstáculos consideráveis, mesmo para médicos, para se aprofundar nos dados de microcefalia existentes na Secretaria Estadual de Saúde. A SES recebia a Declaração de Nascido Vivo (DNV) de todo estado para digitalizar e assim centralizava os dados. Acontece que a DNV não contém o dado antropométrico de perimetro cefálico, somente peso ao nascer, idade gestacional e Índice de Apgar. 
A notificação de defeito congenito (incluindo microcefalia) ficava dependente da observação do declarante (em geral um pediatra). Portanto, a única forma fiel de acessar dados sobre microcefalia era fazer uma busca ativa nos registros das maternidades. 
Provavelmente devido a isso, o Ministério da Saúde torna compulsória a notificação de casos de microcefalia em todo o Brasil no final de outubro de 2015. Mas, não está claro neste momento se todos os estados notificam a totalidade dos seus casos. 
C) VACINA DTP APÓS SEXTO MÊS DE GESTAÇÃO: Não fosse o “erro” operacional devido à vacinação de jovens no período fértil contra sarampo no Nordeste, dificilmente saberiamos do efeito da vacina DTP que está provocando Microcefalia em todo o Brasil presentemente.
Em novembro de 2014, o Ministério da Saúde inclui a vacina dTpa contra Difiteria, Tétano e Pertussis no protocolo pré-natal de gestantes no último trimestre de gestação, i. e., a partir do sexto mês de gravidez. A causa que provocou o pico máximo de casos de microcefalia em novembro de 2015, em Pernambuco, fica rarefeita e é substituída, na atualidade, por este outro fato-causa que embora presente nas notificações iniciais, era pouco evidente. 
Em 2014, grande divulgação pública foi feita quanto à utização da vacina dTpa (o a significa acelular) como parte do protocolo pré-natal nacional de gestantes. Foi veiculado um acordo entre o MS-SUS para repasse da tecnologia de fabricação da dTpa no Brasil, com o apoio técnico do laboratório GlaxoSmithKline Pharmaceuticals (GSK). 
O instituto Butantan, que só produzia e ainda produz a DTP ou DTPw (com bactéria viva Bordetella Pertussis, da coqueluche atenuada) para o programa nacional de imunização, passaria a produzir a vacina sem a bactéria viva a vacina dTpa, usada no primeiro mundo.
 A vacina DTP deixou de ser fabricada pela maior parte das indústrias farmaceuticas do mundo. O SUS ainda usa a DTP para vacinar as crianças de 2 meses a 7 anos. Foi também anunciado, em 2014, que o Ministério da Saúde adquirira a dTpa no mercado internacional, 4 milhões de doses, ao custo de R$ 87,2 milhões, que cobririam as 2,9 milhões de gestantes e adultos em 2015, mas que progressivamente substituiria a DTP pela dTpa para todos.
O problema com a vacina DTP ou DTPw (atenuada), que parou de ser usada nos EUA em 1995, é que ela causa, entre outras patologias, a microcefalia. É aqui que aparece o problema:
 a) em meados de 2015, o Ministério da Saúde anuncia que não consegue comprar a dTpa no mercado internacional, pois está em “falta” e anuncia a sua troca pela vacina penta-valente, fabricada no Brasil pelo Instituto Butantan. 
Isso é bastante estranho, pois na rede privada de saúde do Brasil, uma gestante pode tomar, pagando, a dTpa que não se encontra em falta. 
Pergunto onde foram parar as 4 milnões de doses de dTpa para as gestantes e pessoal de saúde e que seriam usadas em 2015? 
Por que em 2105 toda e qualquer menção ao acordo de transferência de tecnologia para a produção de dTpa com a GSK somem no Brasil? 
Também, a própria vacina dTpa não é recomendada para uso em gestantes pelos laboratórios que as fabricam, e isso está escrito nas bulas destas vacinas.
D) O ZIKV: Uma causa e efeito devido ao ZIKV, necessariamente, acompanharia a epidemia causada pelo mosquito vetor. Não é o que a curva AZUL, Fig. 2, apresenta. 
Neste momento, e desde após o pico em Pernambuco, a curva tende a uma constante de casos por dia, o que requer, em qualquer estudo de epidemias, uma causa diária constante de contaminação. 
O mosquito vetor, Aedes Aegypti, é o mesmo para Febre Amarela, Dengue, Chikungunya e ZIKV. É razoável considerar, ao menos em primeira ordem, que o período de uma epidemia de dengue estaria associada a uma epidemia de ZIKV no tempo. É o mesmo mosquito. O período de incubação da dengue no homem varia de 4 a 10 dias, sendo em média de 5 a 6 dias; após este período surgem os sintomas de dengue; para o ZIKV isso está em estudo no momento. Mas o número de casos por dia é muito alto e se apresenta como uma constante, uma média de 15 casos dia desde o final de novembro de 2015. 
A causa de efeito constante, os casos de microcefalia, requer uma contaminação constante. A VACINA DTP, a versão usada pelo MS-SUS é esta causa, pois todas as grávidas devem se vacinar após o sexto mês de gestação. Temos aqui uma constante que não existia antes de novembro de 2014 e isso explica o porque de todo o Brasil est´å apresentando casos de microcefalia.
Para ZIKV a curva estaria aumentando, acompanhando o aumento do aedes, como temos na propaganda oficial massiça neste momento. Mas o comportamento do gráfico requer uma causa CONSTANTE! A dengue em Pernambuco foi entre 15 de fevereiro ao final de abril. Isso significaria, se fosse o ZIKV, que é o mesmo aedes da dengue, uma grande contaminação neste período. Acontece que isso deslocaria a curva da microcefalia para meados de janeiro de 2016 e esta não seria em novembro de 2015! 
O pico da dengue que está em 15 de abril, provocaria uma região de casos centrados em 15 de janeiro como temos aqui!
Questiono, também, um dos marcadores usados para a identificação do ZIKV, o IgG, que aparece em contaminações pela rubéola/rubella, o que o torna inespecífico, exigindo, assim, uma procura pelo DNA do ZIKV, ou um marcador específico e único, para validar os testes de presença do ZIKV nas amostras provenientes de bebês com microcefalia.
CONCLUSÃO
Pelo que demonstro, as causas que provocaram e provocam o grande número de casos de microcefalia em Pernambuco estão associadas a 2 vacinas: 
a) a vacina tríplice erroneamente administrada a jovens no período fértil e b) a vacina usada para coqueluche no Brasil pelo MS-SUS. Pernambuco teve, acredito, 60 municípios com sarampo em 2014. Foi recomendação oficial da Secretaria de Saúde do estado de Pernambuco que a vacinação de sarampo fosse feita em toda a população vunerável nestes municípios e em quem teve algum contato com os acometidos nestes municípios. Só esta constatação explica porque a microcefalia aparece por todo o estado de Pernambuco ao mesmo tempo. Mas isso é somente o pico máximo inicial da curva de microcefalia para PE. A largura do pico tem a ver com a notificação se tornar compusória. As notificações atuais não mais tem a ver com a vacina tríplice. O estado atual de 15 casos por dia de microcefalia em Pernambuco está relacionado com a vacina DTP, DTPw (e suas outras siglas) para difiteria, tétano e pertussis, administrada a “todas” as grávidas a partir do sexto mês de gravidez.
RECOMENDAÇÕES
Parar toda e qualquer vacinação de grávidas ou jovens no período fértil em todo o Brasil!
É muito fácil verificar o que apresento aqui:
1) Basta analisar as carteiras de vacinação das mães com crianças com microcefalia, por exemplo;
2) Fazer o cruzamento dos dados do posto de vacinação municipal, nos 60 municipios de PE com a ocorrência de microcefalia com a vacinação de sarampo;
3) Com dados oficiais completos, todo e qualquer estado da federação pode ter curvas de causa-efeito plotadas para microcefalia;
4) Apurar as responsabilidades de todas as instituições e suas autoridades, nas pessoas dos seus representantes contituídos, pelos erros e procedimentos que estão provocando este grande número de casos de microcefalia em todo o País; e
5) Acabar com esta aparente farça que pretende singularizar o ZIKV pelos casos de microcefalia no País, quando temos duas causas gritantes que explicam o porque da quantodade absurda de casos de microcefalia no Brasil.
OBSERVAÇÃO FINAL
Me coloco à disposição do MPF para maiores esclarecimentos e para a transferência da grande quantidade de documentos, matérias e artigos científicos que pesquisei, para auxiliar as investigações.”
 Dr. Plínio Bezerra dos Santos Filho.
22 de janeiro de 2016.
LEIAM: Os Riscos da vacinação na gravidez, analisem! –
http://quiteriachagas.com/2016/01/31/os-riscos-da-vacinacao-na-gravidez-analisem/



  
Fonte: Agente de Saude