Prepare a carteira: dinheiro vivo vai sumir até 2030, diz pesquisa


Estudo da IEEE aponta que meios de pagamentos digitais móveis serão tão seguros quanto moedas e cartões dentro de duas décadas
A IEEE divulgou resultados de uma pesquisa online em que detalha as opiniões de mais de 1,9 mil entusiastas da tecnologia sobre segurança digital e o futuro da cibersegurança. De acordo com os resultados, quando questionados em qual ano os pagamentos móveis seriam seguros o suficiente a ponto de métodos tradicionais de pagamento não sejam mais necessários (tais como dinheiro e cartões de crédito), 70% dos entrevistados indicaram que uma grande mudança deve acontecer até 2030.
Segundo a entidade de TI, os resultados do levantamento também mostraram que, em uma escala de 1-5 (sendo 1 “menos preocupado” e 5 sendo “mais preocupado”), um percentual muito semelhante para a falta de preocupação com a segurança de suas contas de correio eletrônico, tanto de trabalho (50%) quanto pessoal (49%), o que é surpreendente, uma vez que não há departamento de TI dedicado para monitorar e proteger contas de e-mail pessoais da mesma maneira como existe contas vinculadas ao trabalho.
"Agora, mais do que nunca, a cibersegurança é artifício necessário para nossa vida digital, que hoje abriga uma grande variedade de informações pessoais e sigilosas", afirma Diogo Monica, membro da associação. "Hoje, infelizmente, ataques cibernéticos podem acontecer em quase todos os elementos de nossas vidas, tais como nossos carros, casas conectadas e dispositivos portáteis. Se estamos mais confiantes em sistemas digitais, inclusive para troca de valores em moeda, ou confiando que nossas contas de e-mail são seguras, precisamos estar cientes das falhas destes sistemas e tomar as precauções necessárias para proteger nossa vida digital", conclui.
Nuvem?
Mais de um quarto (26%) dos participantes da pesquisa também observou que a nuvem é o método menos preferido para armazenar suas informações; 49% dos participantes escolheu o computador pessoal como sua principal opção. Participantes da pesquisa também mostraram preocupações sobre outras considerações para a sua pegada digital.
Quando perguntados em uma escala de 1 a 5 (1 sendo mais arriscada a 5 menos arriscado) quais plataformas acreditavam serem as mais arriscadas para suas informações pessoais, os entrevistados responderam que Online Banking (72%), sincronização com a nuvem (53%) e informações bancárias/financiamento imobiliário (60%) são extremamente arriscados, indicando um 1 ou 2 para cada.
"Há um estigma associado aos termos "cibersegurança" e "hacker", em grande parte devido a ataques pessoais e corporativos, mas existem muitas oportunidades de crescimento disponíveis no setor de cibersegurança", afirmou David Brumley, membro do IEEE e diretor de CyLab da Carnegie Mellon University. "Iniciativas como Hacker do Bem não só podem fornecer ferramentas e um plano de carreira para os alunos, mas podem ajudar a mudar a percepção de que um hacker não é representativo desta área como um todo. Precisamos, de maneira responsável, incentivar e desenvolver a próxima geração de profissionais de ciber segurança, pois são necessários para garantir nossa proteção no futuro".
Casa digital
Há um nível de sofisticação entre os entrevistados que monitoram a atividade da internet em suas casas. De acordo com os resultados, 22% dos que responderam a pesquisa têm alertas automáticos configurados para qualquer tentativa de conectividade, 11% utilizam monitoramento visual em tempo real e 3% se conectam a um sistema de monitoramento na nuvem.
Quando perguntados quais áreas seriam as mais afetadas pelos desenvolvimentos contínuos da cibersegurança, os participantes apontaram o roubo de identidade (42%), seguido de anonimato online (27%), a pirataria (18%) e vírus (12%).
Fonte: IDG NOW
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